sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Neurolinguística

      Será que realmente queremos mudar?
     Acho que na maior parte das vezes, não!
Nós somos nossos erros e defeitos, mesmo o que menos gostamos em nós, somos nós.
Nosso instinto de preservação é muito forte. O que há de mais forte em nosso interior. E nos impede de produzir as modificações que a consciência reconhece serem necessárias.
Existem ferramentas que viabilizam estas modificações aparentemente desejadas pelo indivíduo. O maior entrave não é a falta de meios mas sim, nossa resistência involuntária.
Uma delas, a mais acessível, mais aplicável, científica, ... a neurolinguística.
A neurolinguística é essencialmente ... prática. Observando que algumas pessoas conseguiam grande sucesso onde outras fracassavam, pesquisadores estudaram o porque disto.
Chegaram a modelos que mostram como se pode obter os mesmos resultados.
Isto levou a uma especialização da neurolinguística, a modelagem.
Também chegaram a conclusão de que somos memória. Nossa personalidade, nossas reações, ..., são resultado do que lembramos!!!
Se gostamos de alguma coisa é porque, automaticamente, lembramos de algo agradável relacionado.
Esta lembrança não é a que estamos acostumados a usar para achar qualquer coisa perdida... É uma associação automática, que todos fazemos continuamente, sem esforço.
Nossas reações são bem mais reflexas e não pensadas do que imaginamos...
Podemos conceber nosso pensamento como um cursor semi aleatório circulando por nossas memórias, automaticamente... A cada ponto que toca, pensamos...
Semi aleatório porque este cursor é influenciado por nossos sentidos... O que vemos, ouvimos, cheiramos, tateamos, ... , desloca este cursor dentro de nosso interior mental continuamente.
Por isto vemos pessoas abandonarem esta vida sem deixarem de hábitos mortais... Um prazer qualquer associado aquele procedimento os impele continuamente a repetir aqueles hábitos mortais. Comer, beber, fumar, etc., em excesso ...
A neurolinguística nos ensina que nossas lembranças são como arquivos de computador, ... , podem ser apagados, substituídos, reforçados, ... ! Portanto, se temos o hábito de comer chocolate em excesso isto pode facilmente ser resolvido...
Devemos lembrar e imaginar o mais nítido possível um delicioso chocolate. Só que ... ele deverá crescer, crescer, ..., até explodir e nos cobrir de um mar de chocolate que deve nos cobrir e sufocar! Ameaçar nossa vida!!! Isto deve ser visto bem claro.
A esta altura já teremos substituído uma memória por outra... Sempre que pensarmos, virmos ou imaginarmos chocolate o que vai ser "sentido", lembrado, vai ser a nova "memória"... . O que provavelmente não vai nos impelir ao consumo do ... (arghh)... chocolate.

Enquanto mantivermos a nova memória isto vai acontecer. Provável que deveremos "regravar" a nova "versão" para manter o efeito. Isto vai variar de pessoa para pessoa.
Nossa mente não pode evitar associações!!! E ... reagimos à estas associações. Isto leva à outro recurso da neurolinguística. As âncoras ou gatilhos.
Nossa vida passada está repleta de momentos de força, ânimo, confiança que podem ser usados para despertar no organismo os recursos necessários ao enfrentamento de determinados problemas atuais. Para isto usamos associações chamadas âncoras ou gatilhos.
O organismo tende a reproduzir as condições associadas às lembranças que evocamos.
Assim acontece conosco quando lembramos músicas, filmes, momentos especiais que nos despertaram emoções fortes. Assim, choramos, rimos, sentimos força, raiva, ..., quando recordamos mesmo que rapidamente, certos fatos que presenciamos, que estão em nossa memória.
Para ter a mesma disposição destes momentos basta revivê-los fortemente e, no momento que sentirmos o máximo do estado desejado, criamos uma associação como, por exemplo, unir os dedos polegar e indicador. O gesto que deverá despertar o estado desejado só deve ser executado quando o estado evocado estiver no máximo... Após a associação deve-se pensar em outra coisa. Relaxar um pouco. O procedimento estará encerrado quando, ao produzir o gesto gatilho, ocorrer o estado desejado.
Simples. Mas poderosíssimo. Veja bem, se você associou a união dos dedos à um momento de paz profunda, da próxima vez que alguém irritá-lo o que faria que você tomasse atitudes intempestivas e o levaria a perder o controle com os conseqüentes prejuízos, bastará o gesto e ... tudo bem.
Outros recursos explorados pela neurolinguística:
- gerador de novos comportamentos;
- acesso ao inconsciente;
- terapia;
- aprendizado acelerado;

Um comentário:

  1. Comprei uma arma...















    precisamente uma bomba...

















    mas é de chocolate e ja comi,
    tambem tenho uma bicicleta verde e minha saboneteira esta quebrada, pois escovei os dentes com colgate antes do sol se por, sendo assim acabou a agua da caixa, a sei la.. talvez eu tenha pego o metro cheio na Sé e o pneu furou por que tinha prego no trilho.

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